Um filme realista, com cenas marcantes e fortes, um longa-metragem que narra à história de uma das importantes militantes, que passaram pelo Brasil. Olga, nascida em Munique, veio, de fato, ao Brasil atuar como guarda-costas de Luís Carlos Prestes, figura que na época, de Getúlio Vargas (e de outros governos), se destacava no País junto ao povo, pelas ações da Coluna Prestes, que saia pelo Brasil reunindo multidões, para contar a verdade sobre o que acontecia na republica. O filme não conta com grandes erros, um dos principais erros é dar a Coluna Prestes ,mais importância do que a mesma de fato possuía, como diz o crítico Rodrigo Capella (do site cineminha.com.br) “ ’Olga’ idealiza Prestes, mostrando ele como um grande herói. Na verdade, todos nós sabemos, que a Coluna Prestes foi realmente um grande fracasso. Prestes andou, andou, andou..... e.... nada realmente importante ocorreu” .
Cena mais marcante: Chega a ser difícil escolher uma, em meio a tantas cenas fortes apresentadas no filme. Entretanto a cena em que Olga Benário é finalmente obrigada a se separar de seu filho, após uma comoção internacional, tem um forte apelo para pais e filhos. Outra cena de grande apelo, junto ao público é cena final, onde vemos Olga numa câmara de Gás onde, milhares de Judeus, Negros, Homossexuais... Foram mortos.
Cena mais marcante: Chega a ser difícil escolher uma, em meio a tantas cenas fortes apresentadas no filme. Entretanto a cena em que Olga Benário é finalmente obrigada a se separar de seu filho, após uma comoção internacional, tem um forte apelo para pais e filhos. Outra cena de grande apelo, junto ao público é cena final, onde vemos Olga numa câmara de Gás onde, milhares de Judeus, Negros, Homossexuais... Foram mortos.
A trama de A queda ,se desenvolve no bunker onde Hitler passou suas últimas horas, lá Hitler vive suas últimas emoções antes de se suicidar, após perceber, que já não haveria mais esperanças de vencer a guerra.
A história do longa-metragem se inicia com a seleção de uma secretária pessoal para Adolf Hitler, tal seleção é feita pelo próprio Führer. E é a partir do ponto de vista, da secretária escolhida ,Traudl Junge, que acompanhamos a queda Hitler.
A obra é baseada nos relatos de Traudl Junge,além de ter inspiração nos livros de Joachim Fest, uma das maiores autoridades em nazismo.
Temendo ser capturado por tropas russas, um médico nazista, detona granadas ,matando sua esposa e seus filhos, enquanto todos estavam à mesa. E essa, por seu teor de guerra, e por indicar o que viria a seguir na trama (uma série de suicídios), é a cena mais marcante do filme.
O cinema nacional, ainda hoje sofre com preconceito por parte dos próprios brasileiros, que em sua maioria tem uma visão completamente estereotipada a respeito do mesmo, fruto de um gênero que marcou a o cinema nacional, no auge da ditadura, onde os cineastas, poetas, e escritores buscava uma forma de contorna as rígidas regras da ditatura que se estabelecia no País. Esse gênero é a pornochanchada, que na época criou na mente dos mais conservadores, a imagem de que todos os filmes nacionais era um “quase-pornô”(apesar de não haver cenas explicitas, nos filmes nacionais, por limitações impostas pela censura ).Até hoje o cinema nacional é vitima desses preconceitos, apesar de hoje, já não ser mais o mesmo,que fora na década de 70, quando apostava no erotismo como modo de conseguir público. Hoje o cinema nacional aposta em nichos de mercados específicos, com qualidade, prova disso são os filmes voltados à comunidade espirita, como Nosso Lar, Chico Chavier... O cinema nacional também tem feito grandes apostas na linha de comédias com títulos que variam desde humor um mais solto como o de Caixa Dois e A casa da mãe Joana, até filmes com “humor planejado” (por assim dizer) como a série Se eu fosse você. Hoje também já temos obras teatrais no cinema como Tempos de Paz, além de filmes de história como é o caso de Olga.
De fato, o cinema nacional que se faz não é o mesmo que se fez em outrora. É pura ignorância olhar para cinema nacional de hoje, com os mesmos olhos que olhamos para os filmes da década de 70 onde repletos de sexo e nudez como Eu te amo.