Movie review score
5

Qual o cinéfilo brasileiro, que nunca sequer ouviu falar da lei Rouanet? É a essa lei que muitos cineastas são gratos, e é graças à lei Rounet que o Brasil tem conseguido expandir seu patrimonial cultural, já que tal lei por meio de descontos em impostos estimula a iniciativa privada a investir em cultura. Mas em 2010, o Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura acabou levando um calote milionário, no valor de R$ 38.383.204,26, pois o Minc não sabe « onde esse dinheiro foi parar », como enfatizou a coluna Poder online, do Portal IG. Segundo a coluna esse dinheiro foi captado por projetos,que provavelmente nunca existiram,ou sequer chegaram a bancar os chamados « projetos fantasma ». Se o calote de quase R$ 40 milhões já é grande,saiba que poderia ser ainda maior,já que os 134 projetos que foram reprovados pelos técnicos em análise financeira do Minc,juntos somavam quase R$ 90 milhões,mas felizmente — ou infelizmente — conseguiram arrecadar apenas R$ 38.383.204,26. No Brasil,um dos casos de projeto fantasma — ou filme fantasma— mais famoso de todos,é o do filme ‘Chatô - O Rei do Brasil’,que nunca chegou a ser lançado,entretanto chegou a captar milhões de reais,entre 1995 e 1997.Em 2008 o ator Guilherme Fontes,que era diretor e produtor do filme chegou a ser acusado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro por sonegação fiscal na prestação de contas do filme,e foi condenado três anos, um mês e seis dias,mas após recorrer da sentença,Guilherme foi condenado a dois anos e quatro meses,e obrigado a doar 12 cestas básicas no valor de R$ 1 mil à instituições sociais.

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